Esta quarta-feira, dia 16, foi muito especial. A colação de grau da turma de Jornalismo 2010. Momento feliz por ter sido escolhido como orador. Segue abaixo o texto que fiz e li no momento da festa. Algo que marcou minha vida. Grande responsabilidade e muito carinho pelos colegas que me permitiram esse privilégio.
O SEGUNDO
Foram 4 anos de lutas, experiências, amizades, alegrias e decepções. 1460 dias, 87.600 horas, 5.256.000 minutos, 315.360.000 segundos de aprendizados. Mas, qual aprendizado? Aprendizado de sermos melhores, sabermos partilhar todos nossos momentos. Aflições dificuldades, e claro, nossas conquistas. Amadurecemos. Crescemos. Fizemos a experiência de nos conhecermos, mergulharmos na realidade e encará-la.
Muitos deixaram uma vida inteira de lado em busca de um sonho. Sonho de ter uma formação, ser jornalista e tentar mudar o mundo de alguma forma. Muitos também viram no jornalismo, a oportunidade de mudar o seu mundo, ou seja, se dar uma oportunidade, uma chance de se reinventar.
Mas, parecia interminável. 4 anos, e como disse no início, mais de 300 milhões de segundos. Mas, o que é o segundo? Ele parece até insignificante. Porém, somado a outros tantos, ajuda a criar uma história. E para chegarmos até aqui, tivemos que construir um por um. Viver cada momento, refletir, amadurecer idéias, aprender.
Temos que agradecer a cada segundo que nossos professores dedicaram. O esforço de nos ajudar a trilhar o melhor caminho, fazermos as melhores escolhas e aprender a ser um profissional melhor. Agradecimento que se estende a todos os colegas que passaram por nós. Àqueles que foram viver ‘seus segundos’ em outros lugares, buscaram novos rumos. Também fizeram parte da nossa história, que é contemplada hoje.
Gratidão ainda às pessoas que sempre apostaram em nosso sonho. Seja nossos pais (presentes ou não), nossos amigos e à todos aqueles que enxergaram em nós a centelha da inquietação, de não se calar e buscar sempre trazer a realidade à tona. Esses apoiadores, tenho certeza disso, em muitos momentos foram os que nos mantiveram em pé para seguir na caminhada e chegarmos até aqui.
Termino citando um trecho de uma canção de Gonzaguinha: “E a vida, e a vida o que é, diga lá, meu irmão. Ela é a batida de um coração, ela é uma doce ilusão”, porque o que mais fizemos nesses 4 anos, senão vivenciar cada segundo da batida do nosso coração e lutar pela ‘doce ilusão’ de acreditar em um jornalismo que possa ser a síntese das experiências humanas, tendo como alicerce toda a bagagem que trouxemos para essa viagem do conhecimento. Muito obrigado e parabéns a todos nós, por construirmos essa história que ficará marcada para sempre em nossas vidas.
São José dos Campos, 16 de março de 2011
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